Foto: Reprodução/ Internet
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão, o Projeto de Lei 2.286/23, que declara o Reduto Cultural do Choro Alfredo da Rocha Vianna Filho (Pixinguinha), localizado na Praça Ramos Figueira, no bairro de Olaria, como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O projeto foi proposto pelo deputado Andrezinho Ceciliano (PT) e segue para a sanção do governador Cláudio Castro.
“O reconhecimento do Reduto Pixinguinha como patrimônio cultural do estado do Rio de Janeiro é essencial para preservar um dos pilares da nossa identidade musical e cultural. Esse espaço, que inspirou e abrigou parte do legado de Pixinguinha, representa não só a história do choro e da música brasileira, mas também a importância da memória e do respeito à nossa herança cultural”, comentou o deputado autor da lei.
Em 2018, a cidade do Rio de Janeiro oficializou o “Reduto Pixinguinha” como um espaço de valorização cultural por meio de lei municipal. Esse reconhecimento foi articulado pelo movimento 100% Suburbanos, criado com o propósito de exaltar a cultura suburbana, feita e vivida pelos próprios moradores do subúrbio. O nome do reduto é uma homenagem a Pixinguinha e busca preservar a memória do gênero musical brasileiro a poucos metros de onde o mestre do choro viveu.
“Essa declaração nos ajuda a mostrar que o choro se disseminou e tem uma importância como uma amálgama da nossa cultura musical pelo Brasil e não é diferente no Rio de Janeiro, a gente tem relação com diversos grupos de choro de outras cidades do estado, como Mendes, Campos, Vassouras e Petrópolis. É um reconhecimento da existência e da resistência dessas rodas de samba espalhadas pelo estado todo”, comentou o produtor cultural Cláudio Jorge Soares, vice-presidente do grupo.