A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (27), para homenagear a Dona Vitória, como era conhecida Joana Zeferino da Paz, responsável por documentar, de forma anônima, a rotina do tráfico de Copacabana, levando à prisão de mais de 30 pessoas, entre policiais e traficantes. Joana da Paz faleceu em fevereiro de 2023 e, logo depois, sua verdadeira identidade foi revelada. O projeto de resolução é assinado pelo deputado Andrezinho Ceciliano.
O projeto, proposto pelo deputado estadual Andrezinho Ceciliano (PT), concede à Joana o Prêmio Construtor da Paz, destinado a pessoas e instituições que se destacaram na promoção da cultura da paz ou na denúncia contra a violência.
“Propus esse projeto para celebrar e imortalizar a memória desta corajosa e distinta cidadã que foi Joana Zeferino da Paz, a Dona Vitória”, explicou o autor do projeto. “Joana sempre desejou ser reconhecida publicamente por suas denúncias e é um orgulho poder contribuir com essa merecida homenagem aprovada pelo Parlamento fluminense”, completou.
Dona Joana vivia sem revelar sua identidade por questões de segurança após filmar e denunciar o tráfico de drogas da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, usando apenas uma câmera filmadora. Através da janela de sua casa, Joana registrou pagamento de propina a PMs, além de ter flagrado cenas de uso de drogas.
A história de Dona Joana chegará aos cinemas este ano, em um filme estrelado por Fernanda Montenegro. A produção é a primeira do Globoplay destinada às telonas.
O projeto, proposto pelo deputado estadual Andrezinho Ceciliano (PT), concede à Joana o Prêmio Construtor da Paz, destinado a pessoas e instituições que se destacaram na promoção da cultura da paz ou na denúncia contra a violência.
“Propus esse projeto para celebrar e imortalizar a memória desta corajosa e distinta cidadã que foi Joana Zeferino da Paz, a Dona Vitória”, explicou o autor do projeto. “Joana sempre desejou ser reconhecida publicamente por suas denúncias e é um orgulho poder contribuir com essa merecida homenagem aprovada pelo Parlamento fluminense”, completou.
Dona Joana vivia sem revelar sua identidade por questões de segurança após filmar e denunciar o tráfico de drogas da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, usando apenas uma câmera filmadora. Através da janela de sua casa, Joana registrou pagamento de propina a PMs, além de ter flagrado cenas de uso de drogas.